Uma maior aproximação dos artistas de Lauro de Freitas com a Secretaria Municipal de Cultura; mobilização do executivo municipal para propor parcerias com as grandes empresas existentes em Lauro de Freitas para que estas contribuam com os projetos dos grupos e artistas locais e criação de editais na área da cultura voltados exclusivamente para os artistas do município. Estas foram algumas das reivindicações feitas por artistas que participaram da mesa redonda, “Cultura e Economia no Município de Lauro de Freitas”, realizada na noite, de terça-feira (25 de janeiro), no Cine-Teatro Lauro de Freitas (CTLF), Praça da Matriz, centro, como mais uma ação para assinalar a reabertura deste espaço cultural.
Os artistas levantaram a necessidade de cursos, seminários e outras atividades para que grupos artísticos e/ou artistas aprendam a se beneficiarem de editais na área da cultura, seja no plano federal, estadual ou municipal. A coreógrafa Cyça López, uma das diretoras do grupo de dança Tran Chan, ressaltou, que além da política dos editais é importante sensibilizar os artistas para que estes pensem mais sobre o fazer artístico.
Renata Reis, representante da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (SECULT) e do Território de Identidade Cultural da Região Metropolitana de Salvador (RMS), fez questão de ressaltar que a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), nestes quatro anos, vem realizando workshops de capacitação de artistas, em inúmeras localidades da Bahia, para elaboração de projetos culturais, assim como para a orientação em inscrições de editais. “Nas comunidades procuramos sensibilizar ainda os gestores culturais para a importância do seu papel social enquanto agentes culturais no contexto onde vivem”, disse Renata Reis.
EDITAIS
O produtor cultural Duzinho Nery foi um dos artistas que mais enfatizou a necessidade de uma maior aproximação da Secretaria da Cultural com os artistas da comunidade. Já o artista popular Artêmio da Luz, diretor do Grupo Cultural Bambolê, propõe que a Prefeitura busque criar convênios e outros mecanismos para que as grandes empresas instaladas na cidade venham a colaborar com a cultura local. “A Prefeitura, por exemplo, poderia reduzir os impostos que as empresar devem pagar a Prefeitura, caso estas apõem os projetos dos artistas e grupos culturais que têm um trabalho de qualidade voltado para a comunidade. Isso é o que se chama atualmente de responsabilidade social”, enfatizou Artêmio.
Rafael Magalhães, ator e produtor do Oco Teatro Laboratório, com sede em Lauro de Freitas, grupo contemplado por vários editais, defendeu a necessidade dos gestores dos grupos de teatro do município buscarem cada vez mais a profissionalização e concorrerem a editais para que assim possam implementar seus projetos. “Inscrevemos-nos para participar de vários editais da FUNCEB e de outras instituições de alcance nacional, algumas vezes, não tivemos sucessos, mas em outros fomos agraciados. O importante é não deixar de participar da política dos editais, você pode não ter seu projeto aprovado, mas isso não é motivo para os grupos deixarem de encaminhar os seus projetos para concorrerem a esta forma democrática e transparente de seleção”, disse Rafael Magalhães.
Raimundo Neves, presidente do bloco afro Bankoma, com sede na localidade de Portão (Lauro de Freitas), destacou também que o profissionalismo presente na sua agremiação já rendeu várias premiações dadas pelo Ministério da Cultura (MINC), através de editais: Ponto de Cultura (2005); Ação Giro; Economia da Cultura; Pontinho de Cultura e Agente Escola Viva, que serão implementados neste ano de 2011. E a nível estadual pela Fundação Pedro Calmon o Edital de Biblioteca Comunitária.
Antônio Lírio, secretário Municipal de Cultura e Turismo de Lauro de Freitas (SECULT), foi bastante questionado pelos presentes ao debate. Ele falou também da necessidade dos grupos locais se estruturarem melhor e apresentar seus projetos com muita antecedência, para que a Secretaria possa contribuir, dentro da medida do possível, com as demandas.
Os artistas levantaram a necessidade de cursos, seminários e outras atividades para que grupos artísticos e/ou artistas aprendam a se beneficiarem de editais na área da cultura, seja no plano federal, estadual ou municipal. A coreógrafa Cyça López, uma das diretoras do grupo de dança Tran Chan, ressaltou, que além da política dos editais é importante sensibilizar os artistas para que estes pensem mais sobre o fazer artístico.
Renata Reis, representante da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (SECULT) e do Território de Identidade Cultural da Região Metropolitana de Salvador (RMS), fez questão de ressaltar que a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), nestes quatro anos, vem realizando workshops de capacitação de artistas, em inúmeras localidades da Bahia, para elaboração de projetos culturais, assim como para a orientação em inscrições de editais. “Nas comunidades procuramos sensibilizar ainda os gestores culturais para a importância do seu papel social enquanto agentes culturais no contexto onde vivem”, disse Renata Reis.
EDITAIS
O produtor cultural Duzinho Nery foi um dos artistas que mais enfatizou a necessidade de uma maior aproximação da Secretaria da Cultural com os artistas da comunidade. Já o artista popular Artêmio da Luz, diretor do Grupo Cultural Bambolê, propõe que a Prefeitura busque criar convênios e outros mecanismos para que as grandes empresas instaladas na cidade venham a colaborar com a cultura local. “A Prefeitura, por exemplo, poderia reduzir os impostos que as empresar devem pagar a Prefeitura, caso estas apõem os projetos dos artistas e grupos culturais que têm um trabalho de qualidade voltado para a comunidade. Isso é o que se chama atualmente de responsabilidade social”, enfatizou Artêmio.
Rafael Magalhães, ator e produtor do Oco Teatro Laboratório, com sede em Lauro de Freitas, grupo contemplado por vários editais, defendeu a necessidade dos gestores dos grupos de teatro do município buscarem cada vez mais a profissionalização e concorrerem a editais para que assim possam implementar seus projetos. “Inscrevemos-nos para participar de vários editais da FUNCEB e de outras instituições de alcance nacional, algumas vezes, não tivemos sucessos, mas em outros fomos agraciados. O importante é não deixar de participar da política dos editais, você pode não ter seu projeto aprovado, mas isso não é motivo para os grupos deixarem de encaminhar os seus projetos para concorrerem a esta forma democrática e transparente de seleção”, disse Rafael Magalhães.
Raimundo Neves, presidente do bloco afro Bankoma, com sede na localidade de Portão (Lauro de Freitas), destacou também que o profissionalismo presente na sua agremiação já rendeu várias premiações dadas pelo Ministério da Cultura (MINC), através de editais: Ponto de Cultura (2005); Ação Giro; Economia da Cultura; Pontinho de Cultura e Agente Escola Viva, que serão implementados neste ano de 2011. E a nível estadual pela Fundação Pedro Calmon o Edital de Biblioteca Comunitária.
Antônio Lírio, secretário Municipal de Cultura e Turismo de Lauro de Freitas (SECULT), foi bastante questionado pelos presentes ao debate. Ele falou também da necessidade dos grupos locais se estruturarem melhor e apresentar seus projetos com muita antecedência, para que a Secretaria possa contribuir, dentro da medida do possível, com as demandas.
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