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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Quarta que Dança



 
Agosto a Novembro de 2013
CINE-TEATRO LAURO DE FREITAS

Sempre às 20 horas | Gratuito
 
7/8 – Umbigo (Dejalmir Melo)

21/8 – 70porcento (ou Studying Water) (Neemias Santana) + A Coisa ou a Pessoa (Melissa Figueiredo)

28/8 – Soco no Vento (João Perene)
 
11/9 – Mistura Brasileira (Gerard Laffuste e Cia. Rodas no Salão)

2/10 – Anfíbios (Ricardo Alvarenga)

9/10 – Raimundos (Bruno de Jesus)

13/11 – Pontes Visíveis (Clara F. Trigo) + Still (Sandra Corradini)

 
 
SINOPSES E FICHAS TÉCNICAS
 ESPETÁCULOS
 
Anfíbios

De: Ricardo Alvarenga

Origem: Salvador

 
Trabalho de dança contemporânea onde se dá a ver dois corpos – homem e peixe – colocados em relação, numa experiência de temporalidade e de alteridade que sugere a percepção do ser vivo como ser vasto, produto e produtor do meio. Habitando terra e água, “Anfíbios” propõe uma composição de paisagens e estados corporais que se atualizam em cena, friccionando limites e possibilidades do corpo biológico/cultural e de suas relações com a natureza e o artifício.

 
A criação do espetáculo foi iniciada em 2009 numa residência artística em dança que durou quatro meses, na Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento, em Curitiba (PR). Desde então, o processo foi sendo desdobrado e se configurou como um trabalho no final de 2011.

 
A narrativa dramatúrgica, embora esteja estruturada coreograficamente, não tem um subtexto definido, sendo dada como possibilidade de construção a ser completada pelas subjetivações do outro. A investigação da movimentação e dos “estados de corpo” tem como foco a percepção da massa líquida do corpo e o fluxo de respiração e pulsão, que gera estados de baixo tônus e energia expandida. A principal base técnica deste trabalho é uma prática de respiração sokushim, realizada com o sensei de aikido Wilson Sagae, cujos exercícios envolvem a circulação e o aumento de energia (ki), o desenvolvimento da propriocepção e a sensibilidade para outros corpos.

 
Ficha técnica

Criação e Performance: Ricardo Alvarenga

Técnica de Som e Luz: Alex Oliveira e Paula Carneiro

Fotografia de Divulgação: Perruzo

 

Mistura Brasileira

De: Gerard Laffuste e Cia. Rodas no Salão

Origem: Salvador

 
Show que concilia aspectos tradicionais da nossa cultura com uma visão contemporânea. A obra oferece a descoberta de contrapontos específicos de linguagens artísticas e culturais, a partir de uma reflexão sobre gêneros e estéticas. A obra em questão é uma referência singular pela articulação de elementos estéticos também singulares: a essência da Dança Folclórica, do Nordeste Brasileiro, e um tipo de escritura contemporânea. Por meio de procedimentos poéticos, o tema delineia a corporalidade do bailarino cadeirante em consonância ao andante. Assim, a obra expressa a materialização da sensibilidade de diferentes culturas e danças. Essência revelada a partir dos movimentos dos intérpretes, que aliam diferentes linguagens artísticas aos códigos da dança tradicional e contemporânea, estabelecendo diálogo e encontrando êxito na criação artística.

 
Ficha técnica

Direção Artística: Gerard Laffuste

Coreógrafos: Carine Pinheiro e Gerard Laffuste

Elenco: Anete Cruz, Cabral, Rocha, Naldo, Edith Méric e Carine Pinheiro

Iluminação: Gerard Laffuste

Músicas: Giberto Gil, Milton Nascimento, Olodum, Yann Tiersen, Hermeto Pascoal, Baden Powell, Moacir Santos, João Nabuco e outras instrumentais

Figurino: Anete e Carine

Produção: Cia. Rodas no Salão

 

Raimundos

De: Bruno de Jesus

Origem: Salvador

 
“E como povo negro que sempre saudamos e celebramos, Atotô!”, Fernando Gonzaga. O espetáculo “Raimundos” é uma celebração aos 50 anos de carreira do precursor da dança afro-brasileira na Bahia, Raimundo Bispo dos Santos, Mestre King. A obra parte da pesquisa sobre a diversidade no contexto cultural afro-brasileiro. As coreografias exploram ideias de elementos de matriz africana como a simbologia de orixás, religiosidade e aspectos da puxada de rede e samba de roda que configuram a dramaturgia do espetáculo, destacando o corpo como sagrado e o corpo como festividade num olhar contemporâneo. Partindo desses aspectos, a pesquisa de movimento propõe ressignificações dos temas na composição coreográfica, num diálogo entre dois bailarinos negros.

 
Ficha técnica

Coreografia e Concepção: Bruno de Jesus

Bailarinos: Anderson Rodrigo, Bruno de Jesus e Leonardo Muniz

Concepção musical do solo Sala do Couro: José Maia

Violoncelo: Filipe Massumi

Berimbau: Fabricio Rocha

Poema “Preto que Dança”: Fernando Gonzaga

Voz: Fabio Santana

Iluminação: Anderson Rodrigo

Produção: Inah Irenam

Agradecimentos: Mestre King, Augusto Omolú (in memoriam), Lucinete Araújo, Jorge Silva, Escola de Dança da FUNCEB, Escola de Dança da UFBA, Meres Antônia, Marita de Jesus, João Lima, ExperimentandoNUS Cia. de Dança, Dialética Sonora e a todos colaboradores

 
Soco no Vento

De: João Perene

Origem: Salvador

 
A obra aponta para uma questão bem simples: a fácil maneira de se defender com uma dureza apenas aparente. A omissão, a não-verbalização, o que está implícito, existindo submerso aparentemente invisível, mas norteando todos os deslizamentos e acomodação do território emocional. Como palavras que não foram ditas, que consequentemente, nesta zona de autodefesa, acabam encadeando uma “superposição”, deixando rastros do passado interferirem no presente. Como estética, busca-se uma dança de riscos, sensações e imagens, descartando-se técnicas prontas. Os intérpretes provocam-se constantemente, fazendo surgir a cumplicidade, não se revelando enquanto gênero.

 
O espetáculo foi concebido para o lançamento do saudoso Ateliê de Coreógrafos Brasileiros em 2002, projeto baiano que reunia em Salvador criadores de várias partes do país e que acabou sendo responsável pelo agrupamento de artistas que logo veio dar origem à criação da Cia. João Perene Núcleo de Investigação Coreográfica (2004). Em 2012, a obra foi revisitada e contou, nesta segunda versão, com a participação de jovens bailarinos, alunos da Escola de Dança da FUNCEB, escolhidos através de uma audição, para o encerramento do projeto de manutenção da companhia.

 Ficha técnica

Direção e Coreografia: João Perene

Elenco: Marcley Oliveira, Marcio Fidelis, Ramon Moura e Neemias Santana

Projeto de Luz: Gerard Laffuste

Música: Armand Amar, Einstürzende Neubauten

Figurino: João Perene

Foto: Patrícia Carmo

 Umbigo

De: Dejalmir Melo

Origem: Salvador

 
Espetáculo de dança contemporânea que apresenta uma coreografia baseada nas características do homem contemporâneo: egoísta, usurpador e estudioso do seu próprio comportamento. Traz em cena dois personagens que se encontram num caos absoluto. Roupas jogadas pelo chão e a presença de tijolos no cenário ajudam os personagens a comporem uma história que fala de tolerância e sobre um dos principais conflitos humanos: a necessidade e dificuldade de conviver e se relacionar entre si. Diante dessa esfera social contemporânea, onde cada vez mais refletimos e agimos de acordo com “nosso próprio umbigo”, o espetáculo vai abordando minuciosamente e através do corpo a ideia de que o que entendemos de determinada situação nem sempre é compartilhada pelo outro. Essa dicotomia entre o ser ativo demais e o ser passivo é dramatizada pelos dois personagens, de forma que a interpretação alcança o patamar de intersecção desses dois extremos de expressividade abordada e explorada na apresentação.

 
Ficha técnica

Coreógrafo e Bailarino: Dejalmir Melo  

Bailarino: Douglas Gibran

Iluminador: Pedro Benevides

Produtora: Juliana Freire


TRABALHOS EM PROCESSO DE CRIAÇÃO

 
70 porcento (ou Studying Water)

De: Neemias Santana

Origem: Salvador

Em 1928, Doris Humphrey coreografou “Water Study”, uma de suas obras mais importantes, levando ao palco uma série de cânones minimalistas executados no silêncio, fazendo referência direta à plasticidade da água e do mar. “70porcento (ou Studying Water)” se propõe à criação de uma curta série em cânones de traduções inspiradas na obra “Water Study” de Humphrey; onde a coreografia original vira vídeo e o vídeo vira nova coreografia, e segue alternando. A obra inicial vai se desdobrando em outras, tendo como elementos de base a própria estrutura canônica, a linha curva, os níveis de fluência e as possibilidades plásticas e sensoriais da água.

 
Ficha técnica

Concepção e Direção Geral: Neemias Santana

Direção de Vídeo e Design de Luz: João Rafael Neto

Design de Mídia e Interatividade: Jk Santos

Performers: Neemias Santana e Ramon Moura

Produção: Inah Irenam

Coprodução: EVOÉTECH

Profissional Acompanhante: Clara F. Trigo

Fotos: Filipe Ratz

Agradecimentos: Espaço Xisto Bahia, Escola de Dança da UFBA, EVOÉTECH e as pessoas que estiveram diretamente envolvidas com o início desse processo: David Iannitelli, Andréia Oliveira, Beth Grebler, Carolina Frinhani, Ludmila Pimentel, Roberto Basílio e à turma de Laboratório de Criação de 2010.2, da Escola de Dança da UFBA.

 
A Coisa ou a Pessoa

De: Melissa Figueiredo

Origem: Salvador

 
– Toque nela com cuidado, senão ela foge.

– A coisa ou a pessoa?

– As duas.

 
Ficha técnica

Direção e Intérprete: Melissa Figueiredo

Intérprete-criadores: Neemias Santanda e Leonardo Muniz

Orientador: Dejalmir Melo

Iluminador: João Rafael

 Pontes Visíveis

De: Clara F. Trigo

Origem: Salvador

 Pretende dar a ver interseções e fusões possíveis entre as danças populares afro-latino-ibero-nordestinas com as quais a artista teve alguma vivência, através do corpo em movimento. A intenção é diluir os códigos reconhecíveis das manifestações e deixar emergir interseções, elos, caminhos, trânsitos e ligações entre as distintas formas de mover. Nesta pesquisa de movimento, não haverá “o flamenco” ou “a capoeira” ou “o maracatu” ou “o samba” ou “a salsa” ou “o tango”, mas vestígios de todas essas danças, sem compromisso de fidelidade com as tradições ligadas a elas. O processo de pesquisa está baseado em improvisação. A poliritmia, o deslocamento através do caminhar, os movimentos de quadris e braços são motes da pesquisa por materializarem importantes conexões entre os diferentes símbolos e arquétipos de beleza, luta e erotismo, presentes nos Orixás, no flamenco e na capoeira, mesclando referencias de culturas yorubanas, brasileiras e ibéricas. Clara F. Trigo se interessa pelas ambivalências e parte para encontrar no corpo espaços compartilhados entre essas múltiplas referências que a constituem.

Ficha técnica

Cena: Clara F. Trigo

Interlocução: Duda dos Anjos

Outros profissionais serão aproximados ao processo à medida em que o próprio trabalho demande diferentes capacidades

 
Still

De: Sandra Corradini

Origem: Salvador

 
Parte de uma coleção de naturezas-mortas pictóricas, literárias, videográficas e cinematográficas e evoca o gênero Still Life, tradicional das artes visuais, inspirando-se em obras de artistas como Cézanne, Pagu, Taylor-Wood e Kurosawa, para misturar no corpo que dança palavras, sons, imagens, frutas, cheiros, sabores e sensações e(m) movimentos. Investiga o paradoxo vida-morte, pondo em evidência o desaparecimento do corpo que dança, que transita entre movimento e imobilidade, implodindo dualidades. Provoca a reflexão sobre a aceleração dos fluxos sensoriais na atualidade e o senso de urgência do homem contemporâneo na vivência de seus processos mais íntimos, pessoais e interpessoais.

 Um espaço privado, um toque de butoh, corpo(s) em decomposição... “Still” é poesia dançada que faz saltarem da parede paisagens sonorovisuais imbricadas ao corpo que dança, criando diálogos interartísticos entre dança, música e artes visuais. É um trabalho em processo de criação, elaborado a partir de células compositivas emergentes em ensaios abertos, configuradas ao passo das conexões criativas e trocas compartilhadas entre artista e espectador.

 
Ficha técnica

Concepção e Atuação: Sandra Corradini

Trilha Sonora: Felipe André Florentino

Artista Visual: Rosa Bunchaft

Colaboração: Paula Carneiro Dias

quarta-feira, 10 de julho de 2013

PROGRAMAÇÃO CULTURAL DO CINE TEATRO LAURO DE FREITAS – Mês de Julho de 2013


Atividade:
XIV Semana Espírita das Instituições de Lauro de Freitas
Datas:
07/07
Horários:
18h
Quanto custa:
Gratuito
Linguagem:
Várias Linguagens
Resumo:
Palestra com o Dr. André Luiz Peixinho (Médico, filósofo e psicólogo) que será acompanhada por música durante toda a programação.

Atividade:
CPCV com o filme” Cuíca de Santo Amaro”
Datas:
09/07
Horários:
15 e 19h
Quanto custa:
Gratuito
Linguagem:
Audiovisual
Resumo:
 
 
Atividade:
Palestra
Datas:
11/07
Horários:
8h
Quanto custa:
Gratuito
Linguagem:
Várias linguagens
Resumo:
Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender

Atividade:
Culminância do Projeto Turístico Pedagógico
Datas:
11/07
Horários:
16h
Quanto custa:
Gratuito
Linguagem:
Literatura
Resumo:
Palestra sobre Projeto Turístico Pedagógico (A Confirmar)

CPCV de julho traz a Mostra CACHOEIRADOC aos Espaços Culturais